quarta-feira, 30 de julho de 2008

:: Sobre os dentes (da mãe)


Esqueçamos dos lindos bebês por um segundo, e vamos falar das mães.


Pra quem pretende engravidar em breve: não esqueçam, POR FAVOR!, de fazer uma visitinha ao dentista ANTES. Durante a gravidez e amamentação você limita muito a possibilidade de exames (como raio-x) e tratamentos, e aí, quando vai ver, já foi. Termina como eu, chorando de dor.


Minha única culpa foi ter fugido do dentista por tempo demais. Os dentes estão limpinhos, saudáveis e sem cáries. Mas, por um problema de mordida, dois dentes, um em cima e um embaixo, se apertavam demais. O trauma contínuo causou uma inflamação, que causou a morte da polpa do dente de baixo. Uma bobagem que podia ser resolvida com uma lixadinha básica, se eu tivesse procurado um dentista logo no primeiro sinal de sensibilidade. Mas não. A banana aqui, medrosa de tudo, apelou pra burríssima estratégia do "ignora que passa". Não, não passa, óbvio. Ignorar acabou por matar o meu pobre dente, e quase me matar de dor e de auto-ódio. Agora escrevo isso sob o delicioso efeito da anestesia, com a boca borrachuda e torta, mas sem dor. Hoje a dentista abriu o dente pra aliviar a pressão interna (eram gases! dá pra ficar pior do que isso?), que fazia o dente latejar. Amanhã vou numa especialista fazer tratamento de canal – muito, muito medo! Torçam por mim, please!  


PS: Problemas nos dentes e gengivas são comuns na gravidez (acho que o bebê rouba cálcio da mãe, ou algo do tipo), o que é mais uma razão pra futura mamãe tomar um cuidado extra com sua preciosa boquinha.


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Mesversário!


 

Hoje ela faz 11 meses.


Eis a contabilidade da sua pequena vidinha até o momento:


- 2 dentes e meio

- 5 proto-palavras: auau, mamai, babai, (ao telefone) e um iñh? que significa cadê?, com palmas das mãos pra cima e tudo!

- um bocado de habilidades adoráveis: distribui beijinhos, dá tchauzinho, faz hi-5, mostra a língua, bate palma, dança balançando pra frente e pra trás. Abraça as bonecas, abraça os bichinhos de pelúcia, abraça caixinhas de óculos, estojos e garrafinhas de água. Faz brrrrr com os dedinhos na boca. Fica dengosa quando a gente pede, com a cabecinha caída sobre o ombro. Gargalha forçado. Oferece comida e chupeta a quem estiver por perto. Faz hummmmm quando come, levantando o queixo e apertando os lábios até sumirem

- Algumas desabilidades semiconstrangedoras: não engatinha (só se arrasta), não fica de pé, não demonstra o menor interesse em andar e não bebe água.

- uma gripe

- um tombo

- dois cortes de franja

- duas malas de roupas perdidas

- 2010 fraldas sujas

- uma legião infindável de fãs


sexta-feira, 25 de julho de 2008

:: Catapumba! 2


Ainda sobre o post de ontem... (esqueci de contar essa parte):


Depois do tombo, Alice chorava e eu, balançando com ela no colo, tentava consolar a pobrezinha com uma singela musiquinha (a primeira que me ocorreu):


Nana nenê, que a culpa vem pegar...


Olha o ato falho aí, gente!


quinta-feira, 24 de julho de 2008

:: Catapumba!


Após uma longa temporada caranguejando, Alice finalmente aprendeu a ir pra frente. Como eu sei? Porque, no que eu virei pra trás por, juro!, uns 3 segundos, ela gritou harakiri, disparou se arrastando pela minha cama e caiu de cara no chão. A trilha sonora de um tombo é assim: uma pancada seca, uma bateria louca dentro do peito da mãe, aquele silêncio terrível que precede o choro (que é a criança tentando se refazer do susto), e o berreiro que acompanha a enxurrada de lágrimas. Horrível. Por sorte não foi nada grave, Alice é esperta e teve a manha de cair de bochecha no chão – um airbag não seria mais eficaz.


Fica a lição: quando sua mãe, sua tia, a avó da sua amiga, a vizinha da sua cunhada, a manicure e a pasteleira da feira dizem que não se pode dar as costas pra criança nem por um segundo, elas estão certíssimas. Muitas crianças tombaram para que essa regra tão radical, mas tão verdadeira, pudesse ser criada. Mesmo assim, muitas ainda vão continuar tombando, até o fim dos tempos - porque mãe que é mãe de-tes-ta palpiteiros dizendo como elas dever cuidar dos filhos.


Enfim, os tombos fazem parte. Nossas avós caíram, e nossas mães, e nós, e nosso filhos ainda hão de cair. E, no fim das contas, todos sobrevivem à queda - pode-se inclusive extrair disso uma lição metafórica para toda a vida.


Às mães cabe estar perto pra recolher do chão sua cria inconsolável. E cuidar sempre para que a queda, da cama ou da vida, não seja de uma altura exagerada.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

:: Das Pequenas Transgressões


Ter filhos é poder falar cocôpum e arrotão na frente da tia-avó do seu marido.


 

:: Das pequenas transgressões 2

 

Ter filhos é estimular que façam cocô/pum/arrotão na frente da tia-avó do seu marido.




:: Das pequenas transgressões 3

 

Ter filhos é ter em quem jogar a culpa caso lhe escape um pum na frente da tia-avó do seu marido.

(É claro que isso não aconteceu, gente. É só um exemplo hipotético, ok? Meu marido nem tem tia-avó...)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

:: Volta ao trabalho


Outro dia a Ju me perguntou como foi voltar a trabalhar. Pois bem: pra mim, voltar a trabalhar só não foi mais difícil do que voltar a não-trabalhar.

Minha “licença” durou bastante. Eu decidi ficar em casa e cuidar da Alice por pelo menos um ano. Foi ótimo, mas já deu. Eu fiquei tão intensamente imersa nisso que acabei naquela crise: ó céus, cá estou enfurnada em casa, sem ver gente, minha vida profissional inexiste, tô ficando burra, largada e sem assunto.


Nem era pra tanto, claro. Eu não fiquei burra nem desinteressante, muito pelo contrário. Sou completamente a favor de quem opta por parar de trabalhar por um ano, ou 2, ou 10, ou at all, pra cuidar de filho. Assim como sou a favor de quem segue tocando a vida profissional a mil. Essa escolha é absolutamente pessoal, e acho um horror qualquer patrulhamento nesse sentido. Tanto aquele feminismo burro que denigre a mãe em tempo integral quanto quem tenta fazer a mulher que seguiu firme na carreira se sentir culpada. Enfim, cada um cada um, certo? A minha opção, pessoal e intransferível, foi ficar em casa com Alice até cansar. Pois bem, eu cansei. Hora de sacudir a poeira, tirar o moletom, botar uma roupa decente e ir à luta.


Eis que Lulu me indica pro trampo dos sonhos: 5 horas por dia durante um mês no Guia da Folha, na parte de restaurantes. Basicamente, sair por aí comendo sem pagar (há!). Um luxo! Mas significava largar Alice em casa sem mamãe ao lado. Oh, dúvida! Nessa hora toda a convicção caiu por terra e só o que eu queria era botar de volta o moletom e sair rolando no tapete com a minha filha. Ela só tinha 8 meses, como eu teria coragem de abandoná-la em casa desse jeito? Enfim, fiz a mãe culpada, mas topei o trabalho.


Tivemos que chamar uma babá, o que pra mim foi a morte. Eu sempre fui contra as babás, coitadas... nada pessoal, mas sou daquela escola do toma-que-o-filho-é-teu, sabe? Sempre achei o fim aquelas mães que ficam se bronzeando na piscina do clube enquanto outra pessoa faz o que ela deveria estar fazendo, que é criar o próprio filho. Claro que isso é um caso extremo do mau uso das babás, mas acho que babá é realmente para caso de necessidade, não de dondoquice da mãe. Enfim, agora era um caso de necessidade, então engoli meu orgulho e contratei uma – de novo, com aquela vontade de jogar tudo pro alto, mandar a moça pra casa e cuidar eu mesma da minha filha, que é MIIINHA filha, ora bolas!, mas me estapeei na frente do espelho (mentira), recuperei o autocontrole e fui me arrumar bonitinha pro primeiro dia.


Na hora de ir, nó na garganta e vontade de chorar. Foi muito estranho sair de casa e deixar a Alice ali, sorrindo e dando tchauzinho - porque a coitadinha dá tchauzinho até para a geladeira, ainda não sacou o sentido da coisa. Mas eu sabia que estava indo pra só voltar hoooras depois, pra mim aquela despedida era tristíssima na sua ingenuidade.


Bom, lá fui eu toda importante. Aí a gente pensa que desligou o modo mãe e ligou o mulher de negócios e executiva de sucesso, mas em pouco mais de uma hora a sala toda já tinha ouvido falar da Alice, visto as fotos do Orkut e concordado que ela era o bebê mais lindo do século (atenção pessoas: todo bebê é o mais lindo do século quando se está conversando com a mãe dele, ok?). Não adianta. Você sai de casa mas a casa não sai de você. Então, com um telefonema por hora pra saber se Alice estava viva, o dia passou sem grandes sobressaltos. Glória aleluia é voltar e ver que sua filha ainda lembra quem você é. Ela ainda pula nos seus braços com um sorrisão arreganhado. Ela não ama mais a babá recém-contratada do que você, ufa! E assim a gente sobrevive ao dia 1. E 2, e 3, e 30. 


Enfim, o fim. Era agradecer a babá pelo ótimo trabalho, pagar, tchau-e-benção pra moça, e enfim sós, eu e a gorda. De novo.


Pois não é que aí a coisa complicou? Porque a Alice ficou mal acostumada: pela primeira vez teve alguém 100% em função dela, sem descanso. Claro, é o que as babás fazem, certo? Mas o esquema em casa sempre foi diferente, ela tinha uma mínima autonomia, brincava sozinha desde que alguém estivesse por perto. Com a babá, era colo e paparicos o dia inteirinho, imaginem. Foi mais mimada nesse mês do que na sua vidinha toda. Virou um monstrinho, óbvio. Impossível trabalhar com ela por perto, olha só:

 



Adorável, né? Mas cansa muito mais que redação de jornal, produção de TV, set de gravação, balcão de café ou qualquer outro emprego que eu já tive na vida. Juro! Não vejo a hora de arrumar outro trampo que me tire de casa algumas horinhas por dia - pra poder descansar um pouco, haha!


Ah é, as conclusões: voltar a trabalhar é legal. Babás (as boas) são muito legais. Mas tirar a conta bancária do vermelho, isso não tem preço!


segunda-feira, 14 de julho de 2008

:: Alice comendo fruta amassadinha


E aí...

- Fala mamão, filha. Ma-mão.
- Não, filha, fala pa-paia. Pa-paia.
- Ma-mão!
- Pa-paia! PA-PAAAIA!
- MA-MÃÃÃÃO!
- PA-PAAAIA!
- MA-MÃÃÃO!


(continua por muitos minutos)


Mamãe e papai se esforçam, mas ela não fala nem um nem outro. Aliás, ela não fala, ponto (diplomacia é tudo!). Fica ali, mastigando com seu par de dentes e alternando cara de alegria com cara de nojinho. De longe, a pessoa mais madura da casa.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

:: Hot Mama



Eu adoraria ter inventado o título do post abaixo, mas na verdade eu roubei desse livro, ó:


Fofíssimo e com ilustrações lindas, dá dicas preciosas para a futura mamãe se sentir hot hot hot, tais como: ok, talvez sua bunda esteja maior do que o esperado, mas aproveite que os cabelos estão lindos e sedosos e deixe-os crescer longamente. Com uma cabeleira gloriosa dessas, quem vai reparar na sua bunda? Há! O tipo de colocação deliciosa e fútil que eu adorava quando estava grávida! Super recomendo!


(Ah, o livro é em inglês, mas é bem curtinho e fácil de ler. Meu marido trouxe de uma viagem, mas talvez seja possível encontrar por aqui ou encomendar em alguma livraria...)


***


Em tempo:


- falei lá embaixo que a sondinha para translactação é encontrada em farmácias, mas é mentira. Tem que ser naquelas farmácias especializadas em produtos hospitalares. O nome é sonda naso-gástrica número 4. Quem estiver em São Paulo e não encontrar pode me mandar um e-mail que eu passo o endereço, ok?


- Parabéns para a Renata, que nessa semana entrou oficialmente para a confraria das mães! Muita saúde pro André e felicidades pros três!


terça-feira, 8 de julho de 2008

:: How to have a babe and be a babe


(Dos diários da gravidez - junho de 2007)


Se me contassem, eu achava que era balela. Mas é sério, seríssimo! Mulherada, trate de encomendar um herdeiro agora, já! - é o meu conselho.



A gente tá acostumada a pensar na gravidez como um grande sacrifício. Uma fase inchada e desconfortável que a mulher enfrenta pra ter como recompensa um bebê novinho em folha depois de 9 loooongos meses. Basicamente trata-se de deixar de ser mulher pra virar uma Mamãe, serena e assexuada. Na melhor das hipóteses você vira uma grávida-sem-sal com cara de beata, vestida de branco e acariciando a barriga em propaganda de hidratante. Na pior, você embucha. Pouquíssimo animador. Mas isso não é nada perto da magnitude de gerar um filho, e blá, blá, blá.

Eu ia então me preparando pro começo do fim. Comprei meus hidratantes e ensaiei meu melhor sorriso de Virgem Maria. Conformada e agradecida, como tinha que ser. 

Mas aí, em vez de Virgem Maria, me baixou uma diva louca.

Eu acho que funciona assim: talvez você embuche. Acontece. Os hormônios ficam malucos e os resultados são imprevisíveis. Mas se você der a sorte de não embuchar, minha filha, então prepare-se pra uma das melhores fases da sua vida! A grávida que não embarangou adquire uma aura divina que vem com um monte de acessórios incríveis, tais como:

-Peitos exuberantes;

-Cabelos brilhantes e longuíssimos de Rapunzel (inclusive você vai ser acusada de ter colocado megahair);

-Pele de pêssego, bochechas rosadas, pernas macias e à prova de pêlos encravados;

-Unhas fortes crescendo numa velocidade assustadora;

-Uma lordose que, embora incômoda, valoriza a bunda que é uma beleza;

-E, claro, a barriga. Esse é um ponto polêmico: há quem ache barriga de grávida uma deformidade e há quem ame profundamente. Eu amo profundamente. Primeiro porque ela faz com que pessoas sorriam pra você na rua, cedam suas cadeiras, façam um carinho ou até mesmo beijem seu umbigo sem nenhuma cerimônia. Depois, porque ela pode ser exibida sem pudor. Mais do que pode, ela tem que ser exibida, já que blusa nenhuma consegue mantê-la coberta. Se antes a barriguinha era um problema a ser disfarçado, agora o barrigão é um trunfo a ser ostentado com orgulho!

Junte tudo e faça as contas: peitão-bundão-cabelão-barrigão(durinho, há!), e de repente você descobre que virou uma baita duma gostosa. Incrível! Aquela expressão serena das grávidas é só um truque pra disfarçar a Poderosa Afrodite, a Sex Goddess, a Rainha da Luxúria que baixou ali!


E se isso ainda parece pouco, olha o saldo da minha consulta médica de ontem:

Dr. (que eu amo e me faz feliz!) Roberto:

"Ok, tá tudo ótimo. E você engordou pouco. Então pode comer mais, tá? Coma muito, muitas vezes por dia. Coma o tempo todo. E de tudo. Você precisa de calorias, muitas, milhares de calorias. Malhar? Não, agora não é hora. Você precisa de reservas pra você e o bebê. Faz assim: come muito e não faz nada, tá? Ponha as pernas pra cima e descanse. Qualquer coisa me ligue. Até o mês que vem, tchau."

E assim eu descubro minha vocação de parideira e fico imaginando num breve futuro o Carlos, eu e nossos 14 filhinhos, uma linda familia feliz!


sexta-feira, 4 de julho de 2008

:: Translactação



Atenção, mulherada! Essa dica salvou a amamentação da Alice, e acho importante divulgar.


No primeiro mês a Alice quase não ganhou peso. Magrelinha, parecia um filhote de passarinho. Eu não sei até hoje qual foi o problema, preguiça de fazer força da parte dela ou falta de leite da minha parte (será possível? Meu leite esguichava a cada 2 horas no começo...). O fato é que ela passava hoooooras pendurada no peito e engordava quase nada. Provavelmente uma coisa levou a outra: por não sugar com força, ela não estimulou a produção de leite, aí mamou pouco, aí ficou fracote, aí sugou com menos força ainda, aí o leite diminuiu mais, e assim a coisa foi, num desastroso e lacrimoso efeito bola de neve para mãe e filha. Eu tentei absolutamente tudo pra aumentar o leite: litros de água, chá da mamãe, suco de uva, tintura de algodoeiro, Plasil, Motilium, meditação e reza braba. Neca – eu usava a bombinha e tirava no máximo 10ml. Lágrimas, lágrimas (escondidas - porque eu tenho que manter a minha fama de má!).


Então a médica disse o que eu mais temia: vamos complementar com Nan. Oh God! Nan é o pesadelo das xiitas da amamentação, e eu era uma delas, imaginem o golpe. Derramei mais algumas lágrimas mas me convenci de que era o melhor para a Alice. OK, preparem as mamadeiras que nós vamos botar essa menina na engorda, custe o que custar.


Na primeira mamadeira, ela arregalou os olhos e mamou como se não houvesse amanhã (ui! facada no peito dessa mãe e seu leitinho mirrado). E aí vem a coisa chata: ela resolveu que a mamadeira era muito mais legal que os peitos (claro, o leite vinha com o mínimo esforço) e virou a cara pra eles. Eu já me preparava pra enxugar um dilúvio de lágrimas quando veia da Tatá a dica salvadora: translactação.


É basicamente o seguinte: você usa a mamadeira como copo, coloca dentro do leite um caninho (sonda número 4, comprada em farmácia) e a outra ponta do caninho coloca do lado do bico do peito, dentro da boca do bebê. Ela mama no peito e o leite da mamadeira vem junto. Assim, ó (na falta de foto resolvi dividir com vocês os meus dotes no paintbrush):

quando for pra valer, cuide para que o outro braço esteja apoiando o bebê, ok? achei muito difícil desenhar essa parte...


Assim o bebê não larga o peito, e a sucção ainda ajuda a estimular a produção de leite. Funciona super bem para mães que adotaram e querem amamentar – muitas chegam a ter leite usando essa técnica. Ok, no nosso caso nunca foi uma fartura, mas paciência. Esse pouquinho de leite materno que minha filha mamou deve ter servido pra alguma coisa, porque ela tá crescendo gorducha e saudável. Fora o vínculo, o contato físico e aquela coisa toda que é tão ou mais importante do que o leite em si. Pra mim, a tal sondinha foi fundamental. Aprendam e divulguem, porque muita gente pode precisar dessa dica!

Clique aqui e aqui para saber mais (e ver fotos decentes)


(E, de novo: mil vezes obrigada, Tatá! - pra quem não sabe, a Tatá é a autora da dica no primeiro link, dona do peito (e das unhas rubras!) em questão e mãe da Nina, que era pequetita na foto mas agora já está grandona. Beijos, sweetie!)


quinta-feira, 3 de julho de 2008

:: "Mamãe"? Que nada...



A primeira palavra da Alice não vai ser só uma palavra, vai ser uma frase completa:
 
"Eu quero, e quero AGORA!" (com dedinho apontando e tudo)


Meio metro de altura e já uma pequena tirana, posso com isso?

quarta-feira, 2 de julho de 2008

:: Pra frente é que se anda!


Calma, Alice. Praguejar não adianta.


Se ela concentrasse metade da energia que gasta resmungando firmando as pernas, conseguiria. Mas não. Fica nervosa e dá gritinhos quando vê que não sai do lugar, e nisso amolece as coxas, e zuuuuum! pra trás. Engata a marcha a ré, bocó de tudo. Quanto mais tenta vir, mais ela vai.


Quem diria que engatinhar ia ser tão duro, né filha?

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